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A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Sexo depois dos 65 torna os casais mais felizes.

Um estudo norte-americano revelou que uma vida sexual activa depois dos 65 anos oferece mais probabilidades de uma vivência feliz e uma melhor qualidade de vida.

Casal abraçado- Sexo n 3ª idade. Foto AP

A investigação concluiu que os idosos com uma vida sexual activa tinham uma maior probabilidade de admitirem um elevado grau de felicidade, comparativamente aos que estavam inactivos há um ano ou mais.

 

O estudo foi realizado no seguimento da autobiografia escrita pela actriz norte-americana, Jane Fonda, que dedicou um capítulo inteiro a conselhos sobre a actividade sexual para os seniores. Na obra, a actriz admite, ainda, tomar hormonas de testosterona que a ajudam a manter o apetite sexual.

 

A responsável pelo estudo, Adrienne Jackson, citada pelo "The Telegraph", sublinhou a importância da investigação para o desenvolvimento de intervenções ao nível da saúde sexual para os mais idosos. O projecto, que analisou 238 casais acima dos 65 anos, revelou que a frequência da actividade sexual estava directamente relacionada com a felicidade, não só individual, mas também conjugal.

Fonte : “The Telegraph” 

Imagem : AP

 

Mandy Martins Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga

 

Revolução grisalha: adeus tinturas, cabelos brancos estão na moda

Os cabelos brancos estão na moda e cada vez mais mulheres optam por deixar de pintar as madeixas para assumir uma cabeleira prateada, livrando-se da escravidão das convenções estéticas baseadas no culto à eterna juventude.

Escritora e jornalista especializada em moda, Sophie Fontanel decidiu há dois anos dar adeus à tintura e deixar seu cabelo ficar naturalmente branco.

Uma experiência que compartilhou durante todas as etapas com 119.000 seguidores no Instagram e que relata no livro “Une apparition”, que será lançado em Paris na próxima semana.

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Sophie Fontanel - jornalista e escritora francesa. 

A tendência de assumir o cabelo branco chegou à Europa vinda dos Estados Unidos e se popularizou há alguns anos: mulheres de 30, 40, ou mais anos, expressaram em sites como “Revolution Gray” (Revolução Grisalha) o facto de estarem fartas de se submeter a pinturas regulares e sofrer com os produtos químicos.

Para Sophie Fontanel, que frequenta a Semana da Moda, trata-se, antes de mais nada, de uma questão estética. Ela reivindica o lado militante de sua opção e, por isso, resolveu converter a própria experiência em algo interactivo, ao postar regularmente fotos dos vários estágios de crescimento de seus cabelos brancos.

 

– Fim dos preconceitos –

“Ao constatar minhas próprias reticências em deixar o cabelo branco, me questionei sobre o que isso queria dizer. E disse a mim mesma que seria interessante compartilhar essa reflexão com outras pessoas, para ver a reação delas”, explica.

“Sabia que geraria interesse, mas não a tal ponto! Recebo uma grande quantidade de mensagens em privado que me dizem: ‘olha, também fiz isso’. E me dou conta de que inspirei muitas outras mulheres”, comemora.

 

“Precisei de certa audácia”, confessa.

“Acho que as mulheres, por causa dos convencionalismos, evitam testar formas diferentes de beleza”, reflecte Sophie.

A jornalista, que trabalhou por 15 anos para a revista Elle e hoje tem uma coluna sobre moda na revista L’Obs, quis acabar com todos os preconceitos sobre o cabelo branco: que são muito grossos, que é preciso manter sempre curtos, que os homens não gostam…

A diretora da ''Vogue´´ britânica Sarah Harris - GETTY IMAGES-AFP

Sarah Harris -  Jornalista da edição britânica da Vogue

Na moda, alguns nomes abriram caminho. A americana Kristen McMenamy, modelo dos anos 1990 conhecida por seu estilo andrógino, resolveu assumir os cabelos grisalhos aos 40 anos. Também frequentadora assídua de Semanas da Moda, a jornalista da edição britânica da Vogue Sarah Harris igualmente exibe uma longa cabeleira prateada.

 

– Uma opção a mais –

O grisalho também conquistou estrelas como Lady Gaga e Rihanna, que pintaram seus cabelos com esse tom.

Os cabeleireiros aproveitam a tendência e propõem soluções para acompanhar o período de transição e atenuar o efeito bicolor, explica o director artístico da cadeia de salões Maniatis, André Delahaigue.

As vendas de produtos para evitar que o cabelo branco fique amarelado estão aumentando: +28,48% para Franck Provost desde 2016 e +17,85% para Jean Louis David.

“Para as mulheres, os cabelos brancos sempre foram malvistos do ponto de vista estético, já que eram exclusivamente associados à decadência física”, comenta o sociólogo Frédéric Godart.

“Junto com o prolongamento da expectativa de vida e com a afirmação progressiva das mulheres em todas as profissões e nos meios de comunicação, as coisas mudaram: um sinal de envelhecimento se converte em uma opção estética como outra qualquer”, completa Godart.

Mesmo assim, os cabelos brancos das mulheres ainda não são valorizados como no caso dos homens, “percebidos de maneira positiva, por exemplo, como um sinal de sabedoria”, ressalta o sociólogo.

E a pressão social continua sendo muito forte: a escritora Tatiana de Rosnay contou à Paris Match, em 2016, que foi vítima de deboches quando deixou de pintar o cabelo.

“Não tenho medo de envelhecer e mostrar isso”, declarou a cantora Lio, por sua vez, à revista L’Obs.

 

Fonte : ISTOÉ - Edição nº 2489 25.08